segunda-feira, 24 de junho de 2013

UMA RECEITA PRA HOJE!

E quando:
Quando o negócio é cozinha a preposição OU pode ser um aliado, mas quando a indecisão ou* (olha ela aí) a incerteza do que realmente queremos comer essa pequenina palavra pode causar estragos de confusões mentais que podem durar horas, até mesmo dias, trazendo uma angústia digna de uma sessão de terapia.
 Tá, sei que te assustei com meu exagero, ou* não!  
Isso costuma acontecer em situações específicas, algumas delas descritas abaixo:
Com certeza você vai se identificar.( ou* não! Risos, não resisti!)
Bem, voltando as situações, isso acontece quando:Bate aquela vontade de comer alguma coisa bem gostosa, assim ,sei lá, diferente ou* a reunião com os amigos  no fim da tarde é na sua casa, mas não dá mais para servir amendoim japonês com (na melhor das hipóteses) azeitonas por que até você já não enjoou ou* marca com uma amiga de ir pra cozinha, cozinhar uma coisa bem gostosa e as duas ficam rodopiando em volta de si mesmas no supermercado sem saber o que fazer ou* quando o que  quer  é um clima romântico, com filme, com vinho e já entende que com pipoca de micro-ondas não harmoniza (sic*). Gente, milhões de possibilidades, aliais a palavra ou* é o que senão milhões de possibilidades???
Então, na dúvida, meus queridos leitores: Camembert assado de Jamie Oliver
No livro, Jamie Oliver apresenta a receita já com prato principal, em uma massa que cozinha junto o espinafre, mas só o queijo com umass torradinha já é um super  petisco. Uma delícia e muito simples de fazer, basta alguns ingredientes básicos, e uma caixinha de camembert que você encontra hoje em dia  em supermercado. Tem um aspecto e um aroma maravilhosos e todo mundo vai adorar!

Para 4 pessoas
- 250g de queijo camembert
- 2 dentes de alho
- 1 ramos de alecrim
- sal e pimenta do reino a gosto
- azeite de oliva
- 100g de queijo parmesão
- 400g de rigatoni seco (usei penne)
- 150g de espinafre fresco
Preaqueça o forno a 180 graus Celsius. Faça um corte circular na casca do queijo camembert, levante e descarte o círculo cortado. Descasque e fatie finamente o alho. Arranque as folhas de alecrim dos talos. Acomode as fatias de alho sobre o queijo, ponha uma pitada de pimenta do reino e regue com um pouco de azeite. Espalhe as folhas de alecrim por cima e pressione-as levemente com os dedos para que fiquem cobertas pelo óleo. rale o parmesão. Acomode o queijo num recipiente que possa ir ao forno por 25 minutos. Enquanto isso ponha uma panela com água salgada para ferver. Adicione o rigatone na panela e deixe cozinhar segundo informações do pacote. Assim que estiver cozido, acrescente o espinafre e deixe cozinhar por 10 segundos. Passe a massa e o espinafre por um escorredor reservando um pouco da água do cozimento. Ponha de volta na panela e deixe no fogo só até o espinafre murche. Regue com um pouco de azeite e adicione o parmesão ralado. Se achar o molho muito grosso acrescente um pouco de agua do cozimento reservada.Tempere com sal e pimenta do reino e mexa bem. Tire o queijo do forno. 
Divida a massa pelos pratos. Espalho o camembert derretido por cima ou deixe-o sobre a mesa pra que se sirvam! Lindo!
Beijo!




terça-feira, 16 de abril de 2013

GARFO E FACA TATUADOS: Do que é feito um bom final de semana? por Raphael Flores



Do que é feito um bom final de semana?
 Você se prepara, procura um hotel bacana, faz reserva e vai. Nesse meio tempo já existem muitas expectativas, sobretudo quando o meio de hospedagem escolhido está descrito como resort – para ser resort, necessariamente, tem que ser quatro ou cinco estrelas.
Lá fomos nós estrada adentro, depois de algumas horas chegamos ao Cana Brava Resort, em Olivença.


 Não foi a primeira vez que nos hospedamos lá e no final das contas, mesmo mudando o sistema para all inclusive, os problemas identificados outrora, foram praticamente os mesmos.
Entre as coisas que foram decepcionantes no hotel, posso citar: poucos funcionários para dar conta de uma estrutura gigantesca, desabastecimento nos bares e restaurantes e cardápios duvidosos. O que fiz diante disso? Enviei um e-mail, imediatamente, para o departamento de qualidade. Eles receberam e em menos de dez minutos me procuraram pelo hotel para se retratar e avisar que estavam tomando providências, uma postura bem interessante que deu algum crédito ao setor – ponto positivo.

Algo que me chamou muito atenção, ao conversar com alguns hospedes, foi a unicidade com que todos comentavam a respeito dos mesmos problemas que identifiquei e diziam que não voltariam mais, junto com esses comentários sempre vinham referencias de outros hotéis com experiências bem mais positivas.
Bom, quem me vê falando assim pensa que o final de semana foi ruim, mas não foi. 
 
 
A praia do resort é uma beleza, super tranquila, sem ambulantes, sem aquela preocupação de não poder deixar as coisas em cima da mesa para ir ao mar.
As piscinas são atrações a parte, grandes, confortáveis, com bares próximos, para além disso o sol deu um show. Espero mesmo que eles consigam resolver as fragilidades, porque aí, valerá muito a pena o final de semana por lá!




Entrei em contato com o resort para obter mais informações, mas não obtive retorno até o fechamento da coluna.

quarta-feira, 27 de março de 2013

UMA PÁSCOA PARA GENTE GRANDE!



Hum tá certo que ovo de páscoa tem seu lugar, mas que tal dar uma mudada esse ano?
 Tá, eu sei que quem tem filho, realmente não tem como fugir muito do tal coelhinho, mas que tal servir de forma diferente uma sobremesa que atende pelo nome de salame de chocolate...pra quem ama frutas secas e nutes como nós é realmente um deleite. Fácil, elegante e com um resultado que deixará seu convidado mais gourmet  l.i.t.e.r.a.l.m.e.n.t.e  de boca aberta!


NGREDIENTES:
150g Chocolate Meio Amargo
50g de manteiga sem sal
50g de Castanha de caju
50g de castanha do pará
50g de nozes
50 g de amêndoas
MODO DE PREPARO:
Derreta o chocolate com a manteiga em banho-maria, Uma vez derretido, retiro do fogo e acrescente as castanhas. Deixe esfriar, enrole em papel film, num formato de salame e coloque no refrigerador por alguns minutos.
 Enfim Amigos leitores,vá por mim, vai fazer sucesso!




terça-feira, 12 de março de 2013

BOLO ENCHARCADO DE LARANJA





É certo que temos algumas obsessões, somos daqueles que não desistimos até que “aquele” prato, se torne irrepreensível.
Sabe a.q.u.e.l.e. bolo de laranja que de tão molhado que parecia um pudim? Pois é, ele virou uma obsessão nas nossas vidas depois que provamos o do Vila Cake, aqui em Vitória da Conquista, e para nossa sorte, ele estava ali, muito perto na prateleira, num Livro essencial para quem gosta de cozinhar: Panelinha, receitas que funcionam, e funcionam mesmo, é só seguir o passo a passo.
Tá é bem verdade que não segui exatamente, o passo a passo de Rita, pois a gente tava na fissura do bolo de Laranja, e na receita original de Rita tem canela também, não coloquei, mas no próximo vou ousar, a fizemos também METADE DA RECEITA  e distribuímos em 4 Hamekins, que são aqueles potinhos brancos (kkk, o nosso é laranja, mas tudo bem) canelados típicos para o creme brûllé, esse aqui ó



( que compramos  numa rede de supermercado, bem em conta), mas se você quiser, fazer a receita toda e colocar numa forma convencional, não problema, segura na mão da santa Rita Lobo e vai!
Bolo encharcado de laranja, amêndoa e canela

Ingredientes (usamos a metade  de cada item a baixo.)

8 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 ¾ de xícara (chá) de farinha de amêndoas (200g) (na especiarias, tem!)
raspas de 2 laranjas grandes
2 colheres (chá) de canela em pó (atenção, se você na gosta de canela, fique a vontade, eu não coloquei no meu)
manteiga e farinha de trigo para untar e polvilha a fôrma

Modo de preparo

1. Com manteiga, unte uma fôrma redonda média, de preferência com aro removível (sem furo no meio). Polvilhe com farinha de trigo e retire o excesso. Preaqueça o forno a 180 oC (temperatura média).

2. Separe as gemas das claras. Coloque as claras na tigela grande da batedeira, e as gemas em outra tigela grande, onde caibam todos os ingredientes.

3. Junte o açúcar, a canela e as raspas de laranja às gemas e misture muito bem com uma colher ou com um batedor de arame. Por último, misture a farinha de amêndoas.

4. Na batedeira, bata as claras em neve, até que fiquem firmes. Retire e misture apenas 1/3 delas às gemas. Com uma colher, mexa bem. Junte o restante das claras e incorpore com uma espátula. Faça movimentos circulares, de baixo para cima, delicadamente, mas sem demora. O bolo não leva fermento, então, será justamente o ar das claras em neve que dará leveza à massa.
5. Transfira a massa do bolo para a fôrma preparada e leve ao forno para assar por 30 a 40 minutos (cada forno é um forno). Use o truque do palito para saber se a massa já está assada. Sabe qual é , né? É só espetar, se sair limpo, está pronto.

6. Retire do forno e espere esfriar, antes de desenformar. Depois de uns 10 minutos, passe uma faca redonda na lateral, entre a fôrma de o bolo, e abra o aro. Mas ainda não retire o bolo do fundo da fôrma. (Caso você tenha feito numa fôrma comum, espere ele esfriar bem antes de virar, a massa é delicada e pode quebrar.)

Para a calda e montagem



2 xícaras (chá) de suco de laranja fresco
1 xícara (chá) de açúcar
1 laranja cortada em gomos

Modo de preparo

1. Enquanto o bolo assa, faça um suco e meça 2 xícaras. Numa panela, leve ao fogo médio. Quando começar a ferver, desligue. Junte o açúcar e misture bem, até que tenha dissolvido.

2. Quando o bolo tiver esfriado, com cuidado, retire da fôrma e transfira para um prato de bolo fundo. Com muita paciência, vá regando toda a calda sobre a massa e nas laterais. Dê intervalos para que o bolo possa absorver a calda. Ele vai ficar encharcado, é assim mesmo. Depois de algumas horas, a massa terá sugado toda a calda. Se quiser, decore com gominhos de laranja. Totalmente opcional. 



Nós aqui do Sexto Sentido gastronomia. Ainda torramos um punhado de  lascas de amêndoas numa frigideira bem quente até dourarem e depois colocamos em cima dos nossos bolinhos, ficou lindo e deu um crocante a receita.

Esse bolo é excelente também para o cafézinho depois do almoço de páscoa!







Enfim queridos Leitores,  menos uma obsessão e mais uma “Deus Abençoa Rita Lobo!”

domingo, 10 de março de 2013

GARFO E FACA TATUADOS por RAPHAEL FLORES

Comida. Todos gostam, todos querem. Mas todos sabem realmente o que é comida? O que é comer bem?


Pois bem, meu nome é Raphael Flores e sou um curioso da cozinha e da culinária, não é para menos que tenho garfo e faca tatuados no braço. Trabalho com design publicitário, mas estudei Turismo – o que apura um pouco mais a minha atenção para alimentos & bebidas. Apesar de não ser uma autoridade no que se refere à Gastronomia, posso garantir: tenho bom paladar e meu tempero faz sucesso!
Com muita felicidade recebi o convite para escrever a coluna “Garfo e Faca Tatuados” neste blog dos estimados Mazo e Nara! Para quem sentia falta do “Aqui na Mesa”, meu antigo o blog, agora minhas pitadas podem ser lidas aqui no Sexto Sentido.
Como primeiro assunto, escolhi falar das coisas que me desagradam terrivelmente quando saio para comer ou simplesmente beber com amigos. Espero que isto sirva como dica para a galera que trabalha no ramo, porque tenho que confessar: Não está sendo fácil comer bem em Conquista!
Depois de experiência nos diversos bares e restaurantes da cidade, além de conversas com muitos amigos, eu afirmo: Tem se tornado cada vez mais difícil comer bem em Conquista! Nós temos vários estabelecimentos com menus de qualidade, ambientes arrojados, propostas diferenciadas, mas quando o assunto é organização, a solução muitas vezes é correr para as colinas.
Sinto que tudo está mesmo como um amigo diz, ou você vai a um bom e caro restaurante estrelado ou se permite aventurar num chamado “copo sujo”. Nos bons restaurantes, caso algo não esteja sendo feito ao gosto do cliente, basta uma sutil crítica quando o maitre faz a famigerada pergunta “estão satisfeitos?”.
Já no copo sujo, se algo te desagrada você já chega encostando no balcão, conversa com o dono, a esposa, o garçom e sai satisfeito. É claro que as expectativas são outras e assim sendo, evitam-se maiores decepções. Ou seja, um meio termo não serve.
Mas vamos às coisas que realmente me incomodam:
Em primeiro lugar a falta de padrão. A cada dia os “chefs” reinventam as receitas, as medidas, os temperos e isso não é nada agradável! Gosto de ir a um lugar conhecido e ter certeza de que vou me satisfazer com o mesmo sabor de antes!
Saio de casa com a certeza de onde quero comer, o que quero comer e mais precisamente qual a sensação que aquele prato vai me remeter. Porém, experiências como essas estão cada vez mais raras em nossa cidade e falo a partir das minhas referências, dos restaurantes, das lanchonetes, das docerias e pasmem, até dos trailers de sanduíche que frequento.
Coloco como segundo ponto, o bendito atendimento! Se você não está pronto para demandar a quantidade de mesas que dispõe, não trabalhe com lotação máxima em seu estabelecimento. Existe coisa mais desagradável do que ter que disputar o atendimento do garçom?
E onde foram parar aqueles moços e moças elegantes, que recebiam os clientes com um sorriso e um “boa noite”, que se apresentavam, que ofereciam boas sugestões? O que aconteceu com os garçons que serviam pela direita e retiravam pela esquerda, pedindo licença em cada uma dessas etapas? Onde está o pessoal treinado que fazia do prazer de comer, algo mais especial? Onde eles foram parar?

 
 

Não podemos esquecer uma prática que se tornou corriqueira aqui em Conquista, o “Cardápio Incompleto”. Como lidar? Aquela velha história: você chega ao lugar, analisa o cardápio, se decide por um prato e quando vai fazer o pedido, descobre que aquele prato não está sendo servido por falta de um ou de vários ingredientes.
Por que ocorre esse desrespeito com o cliente? Que problema logístico gera esta falta de abastecimento? Conquista é uma cidade que sofre de dificuldades de fornecimento? Infelizmente ninguém sabe explicar ao certo a origem deste fenômeno.
Não dá para esquecer o caso de uma famosa rede de sanduicharias, em que sempre faltam molhos, vegetais, vários tipos de recheio e até o pão! Mas isso não é exclusividade dos pratos, tem coisa mais chata do que ter que trocar de vinho duas, três vezes em uma noite? Ou mesmo trocar a sua marca predileta de cerveja, na segunda garrafa?
Lastimo muito pela falta de atenção, que tem vigorado, em uma quantidade acintosa de estabelecimentos da cidade. Sinto falta, sobretudo, de treinamento.



É preciso entender que para um negócio do ramo de alimentos & bebidas prosperar e garantir a satisfação do cliente deve-se estar atento ao atendimento, apoiar o funcionário, garantir o estoque de ingredientes e bebidas, e principalmente, como tudo isso tem sido observado pelo seu público-alvo. Já se sabe há muito tempo que o fato de ter uma casa cheia todas as semanas, não é garantia de que seu negócio vai dar certo, sobretudo se há desatenção com estes aspectos citados. E mesmo que a longevidade do estabelecimento seja estendida, ao custo da satisfação e da fidelização da clientela, vale mesmo a pena continuar? Comida é coisa séria.

segunda-feira, 4 de março de 2013

DOCES PALAVRAS SÓ QUE NÃO por Duda Lima // BACALHAU!


Páscoa, Quaresma, jejum (ahã!)... Na minha casa nunca fomos muito tradicionais, não deixávamos de comer carne vermelha na Semana Santa, mas aproveitávamos a oportunidade para comer bem (e em grande quantidade), no domingo de páscoa quem reinava era o bom e velho bacalhau!

Essa falta de tradição familiar sempre foi confortável para mim, principalmente na adolescência, nunca era obrigada a estar presente em eventos como Páscoa, Ano Novo, só no Natal que jantávamos juntos, mas depois era cada um por si! Hoje sinto falta, gostaria que meu filho pudesse compartilhar desses momentos em família (acho que é a idade chegando, somada a maternidade, fui ficando “tradicional”. Eu, tradicional? Deve ser piada)!

Atualmente as reuniões familiares são na casa da minha sogra, que nunca me deixa cozinhar, mas sempre reclama que não sabe o que fazer para mim, porque eu cozinho muito bem (ela que diz), blá, blá, blá! Família ê, família ah, família.... Ela não sabe o que está perdendo de comer meu Bacalhau Gratinado!



Receita:


  •     400g de bacalhau seco/salgado
  •     2 batatas inglesas
  •     2 batatas doces (ou doce?)
  •     2 colheres de sopa de manteiga
  •     2 colheres de sopa de farinha de trigo
  •     400ml de leite
  •     noz moscada
  •     sal
  •     25g de parmesão ralado (pode ser ralado na hora, aquele de boa qualidade, mas se a preguiça e o bolso apertarem vai de pacotinho e seja feliz sem preconceito)

Não deixei o bacalhau de molho, só lavei com um pouco de água fria, não queria tirar todo o sal, mas para isso é preciso ter cuidado com a quantidade de sal dos outros ingredientes.

Descasquei, fatiei em rodelas e cozinhei as batatas, reservei.

Para o molho branco, derreti a manteiga, acrescentei a farinha de trigo, é preciso mexer para não deixar queimar, acrescente o leite e mexa até engrossar (cuidado para não empelotar*). Acerte no sal, acrescente noz moscada e está pronto.


Em um refratário, fiz uma cama de batatas, uma camada do bacalhau desfiado, joguei o molho branco por cima, polvilhei queijo parmesão e levei para gratinar!


*Se o molho empelotar, passe na peneira e pronto!

Rende 4 porções generosas!


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

POR TODO LUGAR COM O CHEF MATEUS VALVERDE: PENSAMENTOS DE UM DIA DE FOLGA



 
 
Que bom é trabalhar com donos de restaurantes sensatos, inteligentes e práticos, que fecham as portas nas segunda-feiras!Isto enxuga o quadro de funcionários, todo mundo ganha sua merecida folga e a equipe inteira volta feliz e bem disposta na terça.

Que recompensante é ser muito bem pago fazendo o que gosta, ao contrário da minha cidade natal, onde os salários ainda são, na sua maioria, medíocres. Inegável os avanços dos ultimos anos, mas em uma semana ganho o que muito chef nunca ganhará em um mês em Salvador.

Que maravilha é trabalhar com ingredientes de primeira, técnicas modernas e funcionários de alto nível, numa competição saudável pelo perfeccionismo. Minha cozinha é tão limpa e organiazada que eu poderia trabalhar com uma venda nos olhos e mesmo assim saber onde tudo está.

Que fantástico é ter a oportuniade única de estudar na Le Cordon Bleu, um dos melhores cursos de cozinha do planeta e carregar com orgulho no meu peito o Blue Ribbon.

Muito fácil é criticar. Difícil mesmo é realizar


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

UMA GLAMORIZADA NO RESTO DE SALADA DE BETERRABA DO ALMOÇO! PARA FAZER NO ACONCHEGO DO LAR


Preciso dar glamour a dieta para não enlouquecer e cair de boca um restinho indescente de filé a parmegiana que sobrou do almoço de ontem.
Por isso, antes mesmo de sair para trabalhar, pedi para que o almoço fosse light e acabou sendo, fui de berinjela recheada com berinjela refogada, 2 colheres de cottage e salada de beterraba, temperada no prato com orégano, vinagre balsâmico e azeite.




De noite, ao chegar faminta e lembrar de todo esforço do dia, abri a geladeira e estavam lá as beterrabas já cozidas, fui forte e me propus a fazer um creme.
Fui até os meus livros que no primeiro ingrediente só de ler já tinha jogado todo meu controle de ter trocado o lanchinho de Seu Roberto (dono da cantia) pelo sanduiche singelo que queijo branco, as recitas começavam por umas 2 colheradas de manteiga, então inventiva, decidir fazer meu próprio creme, na receita de Rita Lobo (livro: Panelihas receitas que funcionam ainda tinha cenoura, que além de não ter em casa fiquei com o pé atrás achando que o creme podia ficar doce demais.
então vamos para receita:

CREME DE BETERRABA

1 cebola média cortada em meia lua
1 colher de sopa de agua

1 colher de sopa de azeite

1 filé de anchova
1 dente pequeno de alho amassado

2 beterrabas cortadas em cubos e cozidas
1 colher de sopa de vinho carbernet (que estava de sopa da geladeira, se um cálice por dia não faz mal, não será um colher de sopa que vai fazer, né?

½ colher de suco de limão ( um susto!)
Sal a gosto

Pimenta a gosto.
Numa panela média, coloque a agua e o azeite, assim que esquentar sue a cebola e coloque a anchova mexa até a anchova desaparecer, depois coloque o alho e espere levantar perfume em seguida as beterrabas e espere cozinhar bem até quase pegar na panela, e agora coloque o vinho e com a ajuda dá colher vai retirando toda aquela ferrugem de fundo da panela ( o nome dessa técnica é deglacar) espere o álcool evaporar, questão de segundos, e depois acrescente agua até cobrir parcialmente as beterrabas, deixe em fogo baixo até evaporar ¾ do liquido, bata no liquidificador e volte para panela para dá o ponto da sua preferencia, gosto bem grossinho, um creme mesmo.
Sirva quente e para acompanhar e ficar glamoroso com cara de revista coloquei uma colherada humilde de cottage e salpiquei cebolinhas picadas.

Enfim queridos leitores, foi uma sucesso, gostoso e uma lição ao zero ao desperdício!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VI NA TV // MINHA PEQUENA COZINHA EM PARIS



Nós amamos programas culinários, já falamos isso aqui, todo tipo, sou capaz de recusar um programão, só para ficar em casa em frente a TV, e se for reality, então aí é que eu não perco mesmo!
Essa semana, na verdade ontem, tive a grata surpresa de descobrir o programa A minha pequena cozinha em Paris, da inglesa Rachel Khoo que relata suas experiências na ,como ela mesmo se refere, “capital da comida”.


Ela foi para  Paris estudar na renomada escola de gastronomia Le Cordon Bleu, se apaixonou pela cidade e pelos sabores mais puristas da culinária francesa e essa é a base do seu mini restaurante que ela abre na sala do seu pequeno apartamento com capacidade para 2 pessoas. Mas Khoo (intima!) é inventiva, e se atreve a dar o que a motiva a abrir uma pequena cozinha para descobrir e exercitar os segredos culinários parisienses.

Só que a cozinha é a do próprio apartamento de Rachel, super pequenina, ((( o que me anima, e me traz a certeza que não precisa ter “a” cozinha, e sim é preciso ter “o entusiasmo e “a” vontade de fazer o melhor sempre))),  mas bem funcional e é nela que Rachel é inventiva, e traz toques contemporâneos, trazendo assim uma nova linguagem  a cozinha francesa que as vezes se mostra tão carrancuda
.

Um exemplo simples é o ensopado de carneiro (os ensopados são bem cotidianos na culinária familiar francesa,  com um inusitado molho de  hortelã que para nós brasileiros misturados soa como feijão e arroz  mas para os franceses mais tradicionais causa repulsa.
 O programa ainda percorre as lojas e os mercados de Paris enquanto a moça compra seus ingredientes.
Pesquisando na internet, ainda descobri que nos próximos episódios da temporada ela irá visitar chefs de responsa e outros restaurantes. O objetivo de desmistificar  as receitas francesas que tem a fama de muito elaboradas podem sim serem executadas em lugares pequenos e de forma simples. E o objetivo é cumprido.



                  São exibidos as quintas, 19horas  no canal GNT (41)

A pequena cozinha em Paris até já rendeu um livro com o mesmo nome da série, com Ilustrações e fotos do passo a passo das receitas. A Editora Intrínseca já anunciou a publicação aqui no Brasil para o segundo semestre deste ano. 

Enfim queridos leitores, uma boa diversificação dos programas assistidos na TV trazem boas experiências, ALÉM DELA SER MUITO INTELIGENTE E ENGRAÇADA!!


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

COMPRE 1 E LEVE 2 // RECEITA PARA DESINTOXICAR OU RESENHAR!


Essa receita é curinga, serve para aqueles que aproveitaram tudo no carnaval e está hoje de ressaca, precisando de uma comidinha de mãe, como serve também para aqueles que curtiram tudo e fazem da quarta feira o dia internacional da RESENHA.
Dá para juntar os amigos na sala e refazer os caminhos percorridos para entender os hematomas que temam a surgir todo fim do carnaval.
É muito simples, e inventada por mim mesma, que sempre gostei de tomates cozidos, meus molhos sempre foram daqueles pedaçudos mesmo, para eu sentir o tomate.

Uma vez estava estudando a técnica de confitar (cozinhar o alimento na própria gordura) descobrir o confit de tomate na panela, com alho, alecrim e bastante azeite, fiz e  gostei, mas achei a quantidade exagerada e azeite mesmo, e como cozinhava em azeite sei lá, fiquei com o pé atrás.

Então decidi inventar minha receita de tomates cozidos que serve como molho para um belo pedaço de filé  ou para uma massa, serve para comer de colher num pratinho, (para quem precisa se desintoxicar esse é um excelente lanchinho) e serve perfeitamente para compor uma brusqueta, servir  aos amigos e resenhar o que rolou no dias de festejos!
Tomates cozidos

Ingredientes:
2 tomates sem pele e sem sementes cortados em cubos (se for fazer só para mim, deixo a pele, EU GOSTO PRONTO FALEI)
3 colheres de azeite de Oliva extra virgem

1 colher de chá de vinagre balsâmico

1 dente de alho

1 colher de chá açúcar

1 pitada de Sal

1 pitada de pimenta do reino

Numa panela pequena (precisa ser pequena, porque senão vai usar muito azeite ou agua para cobrir os tomates a não ser que a quantidade seja bem grande) junte todos os ingredientes. Adicione agua até cobrir parcialmente os pedaços de tomate, misture e leve ao fogo alto até ferver, baixe o fogo e  cozinhe os tomates até ficarem bem macios, mas ainda pedaçudos.

Enfim queridos leitores, vamos recuperar as energias  e seguir em frente que ano (para muita gente) começa agora!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

RECEITA PARA O CARNAVAL!


Hoje é carnaval. E aqui na cidade onde moro não tem tradição grandes festejos nessa época, tinha a micareta mas acabou e esse ano estão retomando o carnaval de rua.
Já aqui no condomínio onde moro, tem, puxado por Silvio Muniz, o bloco dos “Mora Longe” vem seguindo desde o final do condomínio, e eu que moro perto espero por eles aqui na porta de casa!
Para a festa do Rei Momo, resolvi fazer um drink e um petisco, bem leve para cobinar com esse calorão vamos lá.

O drink:
 
 
Barcardi, sempre fui fã de um cuba libre, mas confesso que  que não tirava essa carta da manga ha muito tempo.  Pelas minhas andanças no setor etílico dos supermercados encontrei os “novos” sabores de Barcardi: o  Bacardi Flavors mudou minha vida e até  já pesquisei e sei que tem outros sabores ( por favor manda logo para Vitoria da Conquista o de laranja!!!)
Esse drink é fácil, rápido, light e deliciosamente refrescante para o carnaval.
Num copo grande,
1 dose de Bacardi Flavors ( já usei o Limón, o Big Apple e o Arctic Grape)
5 pedras de gelo
300mls dessas aguas gaseficadas com sabor de limão
 
Duas rodelas de limão
 
E hortelã para decorar!
 
E para harmonizar perfeiramente com o clima carnavalesco fiz um kibe cru receita da minha vó, já escrevi aqui antes num post chamado: QUIBE CRU DE VÓ PARA NETA E DE NETA PARA MÃE e que não custa nada repetir  a receita né? Fácil e delicioso
 
Ingredientes:
300 gramas de carne moída (a carne precisa ser de primeira e FRESCA, não se acanhe e peça pro seu amigo açougueiro moer duas vezes, sejam amigos do seu açougueiro, fica a dica).
150g de trigo para quibe
1 cebola
1 dente de alho
1 xícara de hortelã
1 colher de extrato de tomate
1 colher de azeite de olivia
Uma pitada de zatar (tempero encontrado em lojas de especiarias)
Sal
Pimenta
Modo de preparo:
Primeiro, numa tigela coloque o trigo e cubra até um dedo de agua, espere em torno de 10 minutos até que ele fique bem hidratado, escorra e deixe-o bem sequinho.
Num liquidificador bata a cebola, o alho e a hortelã, se precisar, coloque um pouquinho ((eu disse UM POUQUINHO)) de agua. É importante que todos esses elementos fiquem os mais secos possíveis para o quibe não ficar aguado, e estou colocando essa pressão por que já aconteceu muitas vezes comigo.
Numa tigela (( de preferência um bowl )) coloque a carne, o trigo, a cebola batida com o alho e a hortelã, o extrato de tomate o azeite, o sal e a pimenta do reino, essa última eu coloco sem moderação, mas aí vai depender do seu paladar.
É importante que se misture bem esses ingredientes, sugiro que vá pra frente da televisão e fique misturando distraidamente por uns 20 minutos pois será o calor da sua mão que irá de alguma forma dar uma cozida na carne.
Pronto.
ATENÇÃO, esse quibe precisa ser consumido na hora, sugiro que se for preciso guardar na geladeira, que seja apenas por duas horas e coberto com papel filme, é preciso ter bastante cuidado com alimentos feitos assim. E caso sobre, coloque numa assadeira e terá um delicioso quibe assado!
Para acompanhar eu costumo fazer um molho com cebola e hortelã bem picadinhos com bastante azeite de oliva e uma pitada de sal.
 
 
 
 
 
 

ENFIM QUERIDOS LEITORES, ÓTIMO CARNAVAL PARA VOCÊS!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

RECEITA: VIAGEM DE CARRO X COMIDA DE POSTO




Nas férias costumamos viajar de carro e sempre nos preparamos, eu (Nara) já me adianto para terminar o livro que está na cabeceira, para já começar a viagem com outro livro, tipo uma nova aventura, eu (Mazo) já organizo os CDs. E é verdade, as viagens acabam tendo trilha sonora, e os livros acabam marcados pelas viagens.
Mas como na maioria dos casos da vida tá aí: casa de ferreiro, espeto de pau. Nunca nos lembramos de fazer um lanchinho bacana, e sempre passamos a necessidade de tentar comer num posto!
POR QUER COMIDA DE POSTO NA ESTRADA É SEMPRE UMA MERDA? (vai desculpando o tom de revolta, mas fico revoltada!).
Na nossa última volta de Salvador para Conquista, ficamos nos perguntando muito sobre isso por que a gente não faz um lanchinho básico e saudável? 


E esse post é bem simples e pra isso mesmo.
Vou dar algumas dicas super  básicas para deixar a sua viagem  de carro menos perigosa para o estômago:
·         Não faça sanduiches quentes, a razão óbvia é que ele vai esfriar e o pão vai emborrachar.
·         Durante a viagem tente colocar os sanduiches no lugar mais fresco do carro, nunca onde o sol está batendo e se você tiver uma sacolinha térmica, pare de ler esse post , você ( como eu) sabe tudo de farofagem!
·         Muito cuidado com patês a base de maionese, se der, troque por requeijão ou iogurte, acho menos noviço.
·         Na hora de embrulhar o sanduba, use a “tecnologia” dos sanduiches das Selects, coloque um guardanapo enrole com papel filme, fica bonitinho e arrumado.
·         Dê preferência a sabores mais leves por exemplo, opte pela fatia fina de mozarela e não uma colherada de cheddar ou prefira o peito de peru ao salame, isso vai prevenir qualquer indigestão no meio da viagem e isso ninguém merece!
·         Pode usar alface, cebola, tomate, picles, contando que siga a risco a dica de deixa-lo no lugar mais arejado.
·         Se não comeu na viagem, descarte – já vi casos de dores de barriga por que comeu o sanduiche da viagem de 4 dias atrás
Vou dar a receita do meu sanduba de viagem, é ridículo de simples, mas é saudável e bem gostosinho!

Patê de Atum:

Ingrediente
1 lata de atum em agua
2  colheres de sopa cheias de requeijão cremoso

½ colher de chá de mostarda
1 colher de sopa de catchup
¼ de cebola roxa picadinha
1 lato de cebolinha picada
Misturo tudo!
Montagem:


Num pão da sua preferência, escolhi o árabe para ficar ainda mais leve espalhe o patê, depois  tomates em rodelas finas alface roxo e alface crespo e fui!


Sanduiche, Agua, livro e cds organizados?
Então queridos Leitores, até o dia 04.02 que estou entrando de férias!
P.S: pode acontecer alguma edição extraordinária, pois estou sempre pensado em comer, ops, em vocês!