quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

SE ESTIVER POR LÁ, VÁ: VITÓRIA DA CONQUISTA – CARNEIRO &CIA









Declaro, como toda convicção do mundo que é um dos melhores pontos turísticos da cidade.
Anderson Rocha, chef e proprietário do restaurante, é  zootecnista de formação e um fervoroso defensor e eu diria, um especialista da gastronomia sertaneja, não se acanha em apostar seguro no carneiro em seu cardápio. Também, são carneiros que ele cria, com mais alto padrão de qualidade.
O restaurante é calmo, tem cara de casinha, e no arriar das malas você já se sente extremamente acolhido.
O cardápio vai do quibe ao sarapatel, tudo de carneiro minha gente, criado ali mesmo, pelo chef, isso é maravilhosamente fresco!
De entrada pedimos o famoso quibe de carneiro (Maíra Mendes já tinha falado muito para gente desse quibe) e como era de se esperar, maravilhosoooooo, sequinho, sequinho...muito bom!
Pronto, mas um quibe frito para gente, era pouco então já estava com a mãozinha levantada para o garçon para pedir o quibe cru, quando fomos surpreendidos por uma cortesia do Chef,
um espécie de assado de carneiro, que com a cervejinha geladinha, transformou o almoço de quarta em almoço de sexta, quem bebe sabe exatamente o que isso significa, e quem não bebe vou explicar, significa exatamente: EU ME RENDO, HOJE EU, SÓ AMANHÃ!
Ok. Duas entradas pra gente ok.
 Ok nada!
 Aquele quibe cru martelava na minha cabeça como um mantra, que venha o quibe cru!

Não me arrependi nem um pouco! DELICIOSAMENTE EXÓTICO, quibe cru de carneiro é “nhami”, gostosão, viva o Carneiro & Cia de Anderson!!!!
E quando estávamos no meio dos delírios causados pelas delícias, fomos surpreendidos pelo Chef na nossa mesa, que ao saber que era nossa primeira vez lá, nos indicou a carne do sol. E eu naquele momento mundo encantado do carneiro, Indaguei:
- Carne do sol???
E Anderson me respondeu, com uma graça:
- De carneiro!!!
Pois bem, meus queridos, o nome do prato é Serenata.
Serenata, por que Anderson usa aquela forma carinhosa de salgar a carne do carneiro no sereno, poético, não?
Poético e deliciosoooooooooooo!
Cheio de verdurinhas cozidas, tipo um cozidinho!!!
Um Salve para o cremoso arroz de carreteiro!
Enfim queridos leitores, quer saber o que foi melhor, depois do almoço, Anderson sentou a nossa mesa, já não tinha mais ninguém no restaurante, e começou a nos contar a seus maravilhosos causos que renderia um livro, livro esse que ele jura que quando tiver um tempo irá publicar!
Em tempo: O Coronel e gourmand Everaldo Mendes (pai de Nara) quando veio nos visitar, levamos lá, em companhia dos nossos amigos Suzy e Antonio Landufo e o sucesso se repetiu!